sobre.

em suma:

Escritora, pesquisadora, curadora digital, professora, mestra em Geografia pela Universidade Federal da Bahia, com dissertação intitulada “‘Beije sua preta em praça pública’: da apropriação do corpo à apropriação do espaço” (2022). Licenciada e bacharel em Geografia pela mesma universidade, com Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “Quem se apropria do espaço público? Classe social, raça e sexo sob o olhar da Praça do Alto das Pombas, Salvador-BA”(2018).

Atualmente está compondo o grupo de escritores residentes no Sacatar Foundation Brazil, onde desenvolverá a primeira versão do livro "Andografias da minha avó", e reallizará atividades - como oficinas, construção de e-books - com moradoras da Ilha de Itaparica, local onde estará residindo.

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Idealizou e fundou a Lab Rachadura - Laboratório de Estudos sobre a Imbricação Racismo-Sexismo-Capitalismo (@lab.rachadura), onde divulga pesquisas e trabalhos artísticos de mulheres negras, produzindo cursos, oficinas e grupos de estudo de cunho artístico e teórico-político. No laboratório, também propõe curadorias digitais de artistas negras e indígenas, a fim de ampliar a divulgação dos seus trabalhos.

Desenvolve escritas poéticas desde os 18 anos, quando participava do Candeeiro Urbano, projeto artístico-cultural voltado para a ocupação de espaços públicos da cidade e atividades com estudantes de escolas públicas. Posteriormente, deu continuidade à escrita, com cartas abortadas, publicadas em blogs e redes sociais, o que culminou na reunião de parte destes textos no livro “Fora do Lugar” a ser publicado pela Andarilha Edições.

A dissertação de mestrado, elogiada pela banca examinadora por construir uma escrita múltipla, sensível e acessível para pessoas que não acessaram a academia, ao se apropriar da literatura de mulheres negras, foi indicada para publicação em livro e está em processo de edição, para ser lançada pela EDUFBA.

Na mesma dissertação, propõe uma abordagem teórico-política denominada “feminista negra materialista”, considerada uma inovação tanto na articulação entre teorias feministas de origens distintas, quanto ao considerar o espaço de onde se escreve e as linguagens artísticas como fontes igualmente necessárias para a interpretação dos fenômenos socioespaciais.

Publicou dez textos oriundos das pesquisas realizadas nos últimos oito anos, entre eles os capítulos “Lugar de mulher, lugar de negro: a imbricação das relações sociais de sexo, de raça e de classe nos espaços urbanos”, no livro “A pele alvo”, organizado por Charles Santos et. al.; “Desafiando as possibilidades de representação em geografia”, no livro “Representação e Geografia”, organizado por Angelo Serpa; e “A invisibilização das sapatonas negras como ferramenta pró-colonial”, em um livro (no prelo), organizado por Eduardo Miranda.

Produziu, durante os anos de 2017 e 2018, os eventos “Caravana Cultural Vegalize”, que tinha como objetivo criar espaços experimentais de compartilhamento artístico e gastronômico, contando com artistas como Josyara, Ani Ganzala, Alexandra Pessoa, Pivoman, Gelton Alves, A Intêra, entre outros.